O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou um processo de consulta aos órgãos do Poder Judiciário da União (PJU) para avaliar a viabilidade de um reajuste salarial de 24% para os servidores do Judiciário Federal. A proposta, considerada significativa no cenário atual, tem como objetivo recompor perdas inflacionárias e valorizar a carreira.
Segundo a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU), o plano do STF prevê um reajuste escalonado em três parcelas de 8%, aplicadas de forma gradual: 8% a partir de 1º de julho de 2026; 8% a partir de 1º de julho de 2027 e 8% a partir de 1º de julho de 2028.
Apesar da expectativa, a medida ainda está em fase inicial. Para ser validada, terá de ser aprovada pelo Plenário do STF e, em seguida, encaminhada ao Congresso Nacional, que será responsável por deliberar e transformar a proposta em lei. Assim, os servidores não devem esperar incorporação imediata dos valores.
O Sindjus-DF ressaltou que tribunais superiores, conselhos e o TJDFT já analisam a proposta, avaliando seus impactos financeiros e administrativos.
Até o momento, a única decisão oficializada é o reajuste de 8% sobre o vencimento básico a partir de julho de 2026, aprovado em 7 de agosto. A nova proposta de 24% amplia esse percentual e busca garantir maior reposição salarial e valorização da categoria.
Se aprovada, a medida poderá se tornar um marco para o funcionalismo do Judiciário Federal, influenciando não apenas os salários, mas também o debate entre os poderes sobre orçamento e políticas salariais.
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