A Polícia Civil de Santa Catarina investiga as circunstâncias da morte do policial militar Jeferson Luiz Sagaz e da empresária Ana Carolina Silva, encontrados sem vida na banheira de um motel em São José, região metropolitana de Florianópolis, na noite de segunda-feira (10). Conforme informações do delegado Felipe Simão, responsável pelo caso, a hipótese principal considera uma possível morte acidental, embora a possibilidade de homicídio não esteja descartada.
De acordo com as primeiras informações, o casal não apresentava sinais aparentes de violência no local do ocorrido. Um detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi a ausência da arma de fogo do policial militar no quarto do estabelecimento. O delegado reforçou que a hipótese de morte acidental é caracterizada pela ausência de ação de terceiros e pode ocorrer de diversas formas, mas preferiu não entrar em detalhes específicos, mantendo o caso em sigilo investigativo.
O laudo pericial que irá confirmar a causa da morte do casal deve ficar pronto em até 10 dias, podendo ser prorrogado conforme a complexidade dos exames. Este documento será crucial para que a polícia chegue a uma conclusão definitiva sobre o caso. “É importante que sejam evitadas especulações sobre a causa da morte e a vida privada do casal”, afirmou o delegado, alertando sobre os riscos da desinformação.
A tragédia ocorreu poucas horas após o casal comemorar o aniversário da filha de 4 anos no domingo (9). Segundo relatos familiares, Jeferson e Ana Carolina deixaram a criança com parentes e foram até um bar. Eles haviam combinado de buscar a filha na casa da irmã no dia seguinte, mas não apareceram, o que levou os familiares a reportarem o desaparecimento. O casal foi encontrado por volta das 22h15 de segunda-feira no interior do motel.
Jeferson Sagaz atuava na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), em Florianópolis. Já Ana Carolina era proprietária da Moodnailsbr, uma esmaltaria que publicou uma nota emocionada lamentando a morte da empresária, descrevendo-a como “uma mãe, uma chefia, uma filha, uma esposa, uma mulher excepcional”. A Polícia Civil periciou minuciosamente o quarto do motel, o carro do casal e as câmeras de segurança do local, buscando reconstituir os últimos momentos do casal.









































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