Entenda como o tecido muscular sofre com a doença, mas também pode ser decisivo no tratamento.
O diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo. No Brasil, já são mais de 16 milhões de pessoas convivendo com a condição, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Além das complicações já conhecidas, como doenças cardiovasculares e renais, a condição atinge diretamente a massa muscular, que perde sua eficiência metabólica e sofre com a resistência à insulina.
O músculo, entretanto, é muito mais do que vítima nesse processo. Isso acontece porque o músculo é o principal responsável por “puxar” a glicose da corrente sanguínea após as refeições. Quando a pessoa perde massa magra ou leva uma vida sedentária, esse processo fica comprometido, favorecendo o aumento da glicemia. Em outras palavras: quanto menos músculo ativo, mais difícil controlar o diabetes.
A boa notícia é que o próprio músculo pode ser um grande aliado. Pesquisas mostram que exercícios de força, como a musculação, aumentam a sensibilidade à insulina e ajudam a controlar o açúcar no sangue. Além disso, manter músculos fortes reduz inflamações, previne complicações e melhora a qualidade de vida. Não à toa, a Sociedade Brasileira de Diabetes (2023) recomenda a prática regular de atividades físicas que preservem a massa magra.
Em resumo, se o músculo é um dos principais prejudicados pelo diabetes, ele também pode ser parte da solução. Investir em hábitos que preservem a massa magra, como exercícios de força, alimentação equilibrada e acompanhamento médico, são essenciais para transformar esse tecido em um verdadeiro escudo metabólico — capaz de mudar o rumo da doença e garantir mais qualidade de vida.
Referências: (Colberg, 2016); (Tripathy,2009); (IDF,2023); (SBD, 2023)








































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