O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou uma série de visitas de aliados políticos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília. Entre os nomes liberados estão o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), além de outros parlamentares que terão acesso ao ex-presidente seguindo um calendário estabelecido pelo magistrado.
As autorizações foram concedidas após requerimentos apresentados na quinta-feira (2) pela defesa de Bolsonaro. O calendário de visitas estabelecido por Moraes se estende até o dia 20 de outubro, quando Valdemar Costa Neto finalmente poderá se encontrar com o ex-presidente. Outros políticos incluídos na lista são os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Márcio Bittar (PL-AC), além do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
A defesa de Bolsonaro vem reforçando a necessidade de visitas regulares de Valdemar Costa Neto, argumentando ser “indispensável o contato com o dirigente da sigla da qual Bolsonaro faz parte”. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, quando foi detido por desobedecer decisão de Moraes em ação que apura coação praticada por seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Além dos políticos, o calendário inclui visitas de assessores partidários, como Marcus Antonio Machado Ibiapina (10/10) e Bruno Scheid, vice-presidente do PL estadual (13/10). Bolsonaro também solicitou autorização para receber a visita do vereador Gilson Machado Guimarães, da Câmara Municipal do Recife, pedido que ainda aguarda análise do ministro Alexandre de Moraes.
Esta é a primeira leva de autorizações desde que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em setembro, por envolvimento na trama golpista investigada pelo STF. As visitas representam um alívio para o ex-presidente, que mantém contato restrito com o mundo exterior desde o início do cumprimento da pena em regime domiciliar.





































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