A Seleção Brasileira apresentou seu melhor futebol sob o comando de Carlo Ancelotti e goleou o Chile por 3 a 0, nesta quinta-feira (4), no Maracanã lotado com mais de 57 mil torcedores. Com gols plasticamente belos de Estêvão, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães, a equipe brasileira manteve sua invencibilidade na era do técnico italiano – agora com duas vitórias e um empate – e assumiu a segunda colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Em um jogo de testes pós-classificação (o Brasil já garantiu vaga no Mundial), Ancelotti optou por um quarteto ofensivo com Estêvão, Raphinha, Martinelli e João Pedro. O sistema tático funcionou com excelência, especialmente no primeiro tempo, quando a equipe mostrou um futebol vibrante e criativo.
O Gol de Bicicleta de Estêvão e a Volta de Paquetá
Aos 38 minutos do primeiro tempo, após jogada envolvendo Douglas Santos e Raphinha, a bola subiu na área chilena e Estêvão, o jovem de 18 anos que brilha no Chelsea, marcou seu primeiro gol pela Seleção principal de forma espetacular: de bicicleta. O gol inaugurou o placar e colocou a torcida em delírio.
No segundo tempo, as substituições trouxeram ainda mais qualidade ao time brasileiro. Luiz Henrique, ex-Botafogo e hoje no Zenit, entrou e foi decisivo. Aos 28 minutos, ele fez bela jogada individual pela esquerda e cruzou na medida para Lucas Paquetá cabecear livremente, marcando em sua tão aguardada volta à Seleção após sua absolvição judicial.
Apenas três minutos depois, o mesmo Luiz Henrique protagonizou outra jogada, chutando no travessão, e Bruno Guimarães apareceu para empurrar para as redes no rebote, fechando o placar em 3 a 0.
Próximos Desafios
Com a vitória, o Brasil consolida sua recuperação nas Eliminatórias e se prepara para seu último desafio na fase: enfrentar a Bolívia em La Paz, na terça-feira (9), sob condições extremas de altitude (mais de 4 mil metros). Os bolivianos ainda lutam por uma vaga na repescagem, prometendo um jogo de grande intensidade.
A performance coletiva, a exibição dos jovens talentos e a eficiência tática deixam claro que o projeto de Ancelotti avança a pleno vapor, renovando o otimismo na torcida brasileira rumo à Copa do Mundo de 2026.
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