Uma tragédia abalou o movimentado bairro da Bela Vista na tarde desta quarta-feira (8), quando o teto do restaurante Jamile desabou repentinamente durante o horário de funcionamento do estabelecimento. O Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência por volta das 15h, confirmou oficialmente uma morte no local e oito vítimas no total, em um dos mais graves acidentes do tipo registrados recentemente na capital paulista. As equipes de resgate trabalharam intensamente para prestar os primeiros socorros e garantir a segurança do local.
De acordo com o relatório preliminar dos bombeiros, o acidente resultou em um saldo trágico: além da fatalidade confirmada, cinco pessoas sofreram ferimentos de variadas gravidades e necessitaram de atendimento médico imediato, enquanto outras duas apresentaram fortes abalos psicológicos devido ao trauma do desabamento súbito e foram encaminhadas para acompanhamento especializado. O restaurante, que fica em uma área comercial movimentada do centro expandido, estava com seu movimento normal quando a estrutura cedeu sem aviso prévio, causando pânico entre clientes e funcionários.
O estabelecimento tem seu conceito gastronômico e cardápio assinados pelo renomado chef Henrique Fogaça, que rapidamente se pronunciou sobre a tragédia através de uma nota oficial distribuída à imprensa. No comunicado, Fogaça expressou seu “profundo pesar pelo acidente ocorrido” e manifestou “solidariedade integral a todas as vítimas e seus familiares”, enfatizando que sua “principal preocupação neste momento crítico é o bem-estar e a recuperação de todos os afetados pela tragédia”. O chef, que se encontra fora do país em compromissos profissionais, assegurou que mantém “contato permanente com a administração do restaurante” para acompanhar todos os desdobramentos.
Em seu posicionamento, Fogaça fez uma esclarecedora distinção sobre sua relação com o empreendimento: “É fundamental destacar que Henrique Fogaça não detém qualquer participação societária ou vínculo patrimonial com o restaurante Jamile, como equivocadamente tem circulado em alguns veículos de comunicação. Minha colaboração limita-se exclusivamente ao desenvolvimento e assinatura do projeto gastronômico e cardápio do estabelecimento, sem qualquer ingerência na gestão administrativa, operacional ou, especialmente, na manutenção predial do imóvel”. A investigação sobre as causas do colapso estrutural já foi iniciada pelas autoridades competentes, que devem apurar responsabilidades e as condições do imóvel onde funcionava o restaurante.









































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