Estudante é demitido após desejar morte do deputado Nikolas Ferreira
Um estudante de direito foi demitido da empresa onde estagiava após desejar a morte do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) em comentário publicado nas redes sociais. O caso ganhou repercussão nesta quinta-feira (11/9), depois que o parlamentar denunciou a ameaça em seus perfis.
Demissão imediata
O jovem, identificado como Pedro Oliveira, fazia parte da equipe da empresa Next Generation of Lawyers, que anunciou o desligamento em nota pública. Segundo a companhia, a conduta foi considerada “incompatível com os valores institucionais” e não será tolerada.
“Após averiguar os fatos ocorridos recentemente, anunciamos que Pedro Oliveira não faz mais parte do Next Generation of Lawyers. O Next não tolera ou pactua com qualquer forma de violência”, afirmou a empresa. Poucas horas após a repercussão, o perfil oficial do grupo no Instagram foi desativado.
O comentário contra o deputado
O comentário de Pedro ocorreu em uma publicação de Nikolas Ferreira sobre Olavo de Carvalho, já falecido, e em que o parlamentar lamentava a morte do ativista norte-americano Charlie Kirk. O estudante escreveu que desejava que Nikolas fosse “o próximo”.
Atuação da Polícia Federal
Nikolas tem usado suas redes sociais para denunciar ameaças que recebe com frequência. Em um caso paralelo, a Polícia Federal (PF) prendeu nesta semana um estudante no Espírito Santo que havia ameaçado matar o deputado.
A prisão aconteceu na véspera de uma viagem de Nikolas ao estado. Segundo a PF, o deputado representou pela continuidade das investigações e pela persecução penal do crime de ameaça. O detido foi encaminhado à Delegacia da PF em São Mateus (ES) e o inquérito apura ainda a participação de possíveis terceiros.
Repercussão política
O episódio reacende o debate sobre os limites do discurso político nas redes sociais e a responsabilidade de usuários diante de falas que ultrapassam a liberdade de expressão para configurar ameaças. Nikolas Ferreira, um dos parlamentares mais votados do país em 2022, voltou a defender punições severas para quem o ameaça.





































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