O São Paulo finalmente quebrou um tabu que persistia há cinco anos ao derrotar o Fortaleza por 2 a 0 nesta quinta-feira (2), na Arena Castelão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Gonzalo Tapia e Luciano, o Tricolor paulista encerrou uma sequência de 11 partidas sem vencer o Leão do Pici, um período que incluía sete empates e quatro derrotas contra a equipe cearense.
A vitória assume contornos históricos por romper uma barreira psicológica significativa para o São Paulo. A última vitória tricolor sobre o Fortaleza havia ocorrido em 2020, antes mesmo da era do técnico Juan Pablo Vojvoda no comando do time cearense – período em que o Leão do Pici se consolidou como um dos adversários mais complicados para o São Paulo no cenário nacional. Atualmente, o Fortaleza é comandado pelo argentino Martín Palermo.
O jogo na Arena Castelão começou de forma eletrizante para o São Paulo. Gonzalo Tapia abriu o placar ainda no primeiro tempo, dando confiança à equipe visitante. Porém, a partida tomou rumos dramáticos quando o atacante Emiliano Rigoni foi expulso aos 20 minutos, após cometer falta em Deyverson. A expulsão forçou o São Paulo a se reorganizar taticamente e administrar a vantagem numérica adversária.
Com um jogador a mais, o Fortaleza partiu para cima na busca pelo empate durante toda a segunda etapa. A equipe cearense pressionou, mas encontrou uma defesa são-paulina organizada e determinada a manter a vantagem. Na medida em que o time da casa se lançava ao ataque, o São Paulo soube aproveitar os espaços para decidir o confronto nos contra-ataques. Aos 41 minutos do segundo tempo, Luciano aproveitou um lance rápido para ampliar o placar e garantir os três pontos, selando o fim do longo jejum.
A vitória tem significado extra para o São Paulo, que não apenas encerrou uma sequência negativa contra um adversário direto, mas também demonstra evolução tática ao vencer fora de casa mesmo com um jogador a menos durante a maior parte da partida. O resultado consolida uma fase positiva do time no Brasileirão e enterra de vez um dos tabus mais persistentes recentemente no futebol brasileiro.