Houve um momento em que dois profissionais da minha equipe simplesmente não se entendiam. As reuniões eram tensas, o clima ficava pesado e o restante do time, sem saber como agir, se dividia em lados ou se afastava.
Minha primeira reação foi tentar evitar o confronto, acreditando que o tempo resolveria tudo. Mas eu estava enganado. O problema só crescia.
Um dia, decidi encarar a situação de frente. Chamei os dois para uma conversa franca. No início, parecia mais uma troca de acusações do que um diálogo. Mas, à medida que expuseram seus pontos, ficou claro que a raiz do conflito não era falta de competência ou rivalidade, e sim a ausência de clareza sobre papéis e responsabilidades.
Quando reorganizamos processos e alinhamos expectativas, algo mudou. Aos poucos, aquele conflito que parecia um obstáculo virou um ponto de virada. A comunicação melhorou, o respeito cresceu e a equipe aprendeu que divergências não precisam ser vistas como ameaça, mas como oportunidade de crescimento.
Esse episódio me ensinou que o papel do líder não é apagar incêndios em silêncio, mas criar espaço para que as diferenças sejam expostas e tratadas de forma construtiva. Evitar o conflito só prolonga a dor. Enfrentá-lo com clareza pode ser justamente o que salva a equipe.
Se você hoje enfrenta um clima difícil no seu time, faça a si mesmo esta pergunta: esse conflito é realmente uma ameaça — ou pode ser a chance de transformar a forma como todos trabalham juntos?







































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