A Forbes divulgou sua atualização mensal da lista dos bilionários mais ricos do mundo em 1º de setembro de 2025, revelando um crescimento modesto de apenas 1% no patrimônio combinado do top 10, que agora soma US$ 2,13 trilhões. Apesar dos recordes nos principais índices acionários americanos, apenas seis dos dez maiores bilionários tiveram aumento em suas fortunas, enquanto quatro registraram perdas significativas.

Elon Musk mantém a liderança absoluta com US$ 415,6 bilhões, ampliando sua vantagem sobre os concorrentes. Seu patrimônio, vinculado principalmente à Tesla, SpaceX e X (antigo Twitter), continua sendo o maior já registrado na história da lista da Forbes, que monitora bilionários desde 1987.

Mudanças no Top 10 da Forbes

O ranking de setembro trouxe significativas alterações nas posições:

Elon Musk: US$ 415,6 bilhões (estável)
Larry Ellison (Oracle): US$ 270,9 bilhões (-US$ 29 bi)
Mark Zuckerberg (Meta): US$ 253 bilhões
Jeff Bezos (Amazon): US$ 240,9 bilhões
Larry Page (Google): US$ 178,3 bi (+US$ 20,3 bi)
Sergey Brin (Google): US$ 165,9 bi (+US$ 15,1 bi)
Bernard Arnault (LVMH): US$ 154,1 bi (+US$ 11,2 bi)
Steve Ballmer (Microsoft): US$ 151,3 bilhões
Jensen Huang (Nvidia): US$ 150,4 bi (-US$ 3,5 bi)
Warren Buffett (Berkshire Hathaway): US$ 150,4 bilhões

Principais Movimentos do Mês

Larry Ellison, da Oracle, foi o maior perdedor do mês, com queda de quase US$ 29 bilhões após correção das ações da empresa. Em contrapartida, os fundadores do Google tiveram desempenho destacado: Larry Page ganhou US$ 20,3 bilhões e Sergey Brin acrescentou US$ 15,1 bilhões às suas fortunas.

Bernard Arnault, presidente da LVMH e único não-americano no top 10, teve notável avanço de 11 posições (do 17º para o 7º lugar) após ganhar US$ 11,2 bilhões com a recuperação do setor de luxo.

Contexto do Mercado

A discreta valorização geral (1%) reflete a volatilidadedos mercados de tecnologia, que sofreram correção após meses de alta consistente. A Forbes identificou 3.028 bilionários ao redor do mundo em sua última lista anual de abril de 2025, com patrimônios que oscilam diariamente conforme os preços das ações.