O pastor Silas Malafaia foi surpreendido por uma ação da Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (18), logo após desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele havia retornado de uma viagem a Lisboa, em Portugal, quando agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a operação, foram recolhidos celulares e outros equipamentos eletrônicos para investigação. Em seguida, o líder religioso foi conduzido às dependências da PF no próprio aeroporto, onde prestou esclarecimentos.
Entre as medidas impostas pela Justiça, Malafaia está impedido de deixar o país e de se comunicar com outros investigados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
A determinação faz parte de um inquérito sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que apura supostas tentativas de obstrução de investigações e a criação de estratégias de pressão contra ministros do STF por meio da disseminação de informações consideradas falsas.
Segundo informações divulgadas pelo Poder360, a abordagem ocorreu já dentro do aeroporto, em caráter emergencial, e o pastor teria colaborado com os agentes durante o procedimento.
A investigação também envolve aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro, alguns já indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
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