O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação total nesta quarta-feira (1º), após o Congresso norte-americano não conseguir chegar a um acordo para aprovar o orçamento federal. Este é o 15º “shutdown” na história do país desde 1981 e coloca em suspenso uma vasta gama de serviços públicos, além de afetar diretamente milhões de funcionários federais, que serão colocados em licença não remunerada ou terão seus salários congelados.
O impasse político tem como centro uma disputa entre republicanos, liderados pelo presidente Donald Trump, e democratas sobre a renovação de programas de assistência médica. Os democratas condicionam a aprovação do orçamento à extensão desses benefícios de saúde, enquanto os republicanos insistem que os dois temas devem ser tratados separadamente. Nas redes sociais, a Casa Branca já batizou a crise de “shutdown democrata”, acusando a oposição de forçar a paralisação. Trump havia ameaçado na véspera que, em caso de shutdown, demitiria “muita gente” e cortaria programas ligados aos adversários políticos.
As consequências da paralisação serão sentidas pela população. Aeroportos já alertam para possíveis atrasos nos voos, uma vez que cerca de 11 mil funcionários da Administração Federal de Aviação (FAA) serão enviados para casa, enquanto 13 mil controladores de tráfego aéreo terão que trabalhar sem receber. Parques nacionais, museus federais e monumentos icônicos, como a Estátua da Liberdade, devem fechar as portas. Serviços considerados essenciais, como segurança pública e fiscalização de fronteiras, continuarão funcionando, mas com os salários dos agentes suspensos até que o orçamento seja normalizado.









































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